Análise do jogo Morphine
O jogo de terror Morphine lançado em 26 de outubro de 2015 consiste em uma história trágica contada em menos de 2 horas, um jogo não muito difícil de completar onde você joga em primeira pessoa a maioria do tempo a não ser em determinada parte da gameplay onde a visão da câmera passa para a terceira pessoa.
Envolto a um ambiente que poderia facilmente estar na mente de um drogado, o jogo lhe conduz a conhecer pouco a pouco o drama sofrido pelo jovem de 18 que sofre de bullying na escola e que não é muito bem aceito pela família.
Como se estivesse em um sonho ou pesadelo, o personagem principal Peter em certos momentos se encontra na escola e em outro em determinados lugares como uma floresta, um celeiro e sua casa, normalmente todas as experiências lembradas são dolorosas para o garoto.
Repleto de efeitos visuais, cenas de susto e ambientes obscuros, Morphine não deixa que o tédio tome conta da gameplay que é bastante linear e fácil de acompanhar, o que pode dificultar é a sensibilidade do mouse que é muito rápida, deixando a interação com itens do cenário bem mais difícil do que poderia ser.
Muitas cutscenes aparecem no jogo, algumas são bastante longas, até mesmo após os créditos finais é possível acompanhar uma cena que explica melhor o que aconteceu.
A gameplay do jogo acompanha o tema de alucinação da história e introduz diferentes tipos de mecânicas como exploração de ambientes em busca de itens, desbloqueio de portas através do arrombamento das mesmas, esse sistema é parecido com aquele encontrado no jogo The Elder Scrolls V: Skyrim, porém mais simples.
Em outro momento da gameplay de Morphine você terá que clicar em determinadas teclas do teclado no momento certo, assim como no jogo Guitar Hero ou Just Dance. Além disso há uma cena onde você poderá fazer uma escolha e ela irá afetar no desenvolvimento final da história.
No jogo Peter é um garoto que sofre nas mãos do colega Ted que sempre inferniza sua vida, certo dia uma nova aluna chamada Amy passa a frequentar a mesma sala que Peter, os dois possivelmente poderiam se tornar amigos se não fosse por Ted que resolve amaçá-lo e o afasta da garota.
Peter sente que sempre está sozinho, que não pertence a lugar nenhum no mundo e que a sua última esperança de conseguir algum amigo foi aniquilada, mas ele também sempre teve a seu lado uma companheira que aparentemente seria sua amiga imaginária chamada Jane.
Em meio ao desenvolvimento da história do jogo há a presença quase que predominante da figura de um coelho, na verdade há coelhos espalhados por todos os cantos de Morphine, esse fato me faz lembrar brevemente de um filme de 2001 bem obscuro chamado Donnie Darko onde um coelho gigante constantemente aparecia.
Criado por um desenvolvedor independente, Morphine está longe de ser um jogo focado em belos gráficos, ótimos efeitos sonoros e boas animações, mas não pense que isso foi uma barreira para que a história do jogo seja transmitida.
Assista aos melhores momentos do jogo e o final no vídeo abaixo.
https://youtu.be/5ExsSl6-Hqg
Você também já jogou Morphine? O que achou da experiência? Para você qual o simbolismo que o coelho representa em histórias de terror? Deixe nos comentários abaixo sua opinião.
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