Dois jogos da SEGA no Master System que ganharam versões para o NES! Ficaram bons?
Você sabia que apesar da SEGA ter o Master System na década de 80, mesmo assim ela deixou que outras empresas fizessem versões de seus jogos no Nintendo Entertainment System? Dois deles são Fantasy Zone II e Space Harrier.
Vamos ver como eles ficaram?
Em 1987, a SEGA lançou Fantasy Zone II. Como no primeiro jogo, você precisa destruir bases inimigas numa fase que vai se repetindo.
As fases parecem menores, mas existem vários warps, que são uma espécie de teletransporte pra outras áreas da mesma fase, o que as torna bem maiores, e cada área tem seu próprio cenário.
Após destruir todas as bases em todos os cenários, você pode pegar o warp vermelho, que vai te levar ao chefe da fase. Diferente de Fantasy Zone 1, o 2 foi feito diretamente no Master System, e pensado de acordo com as capacidades do console, além de ser um cartucho de 2 Mega, em vez de apenas 1. Isso significa que o jogo é lindo e super colorido, e tem gráficos muito melhores que a primeira versão no Master System.
Em 1988, a Sunsoft também portou esse jogo para o Nintendinho no Japão. Apesar que a versão dela de Fantasy Zone 1 ficou muito boa, eu não achei a mesma coisa do segundo.
O jogo foi até bem portado, mas os gráficos ficaram inferiores aos do Master System, que por si só já era bem mais bonitos que o primeiro.
As músicas ficaram um pouco ruins e o jogo sofre com bastante lentidão. Não é uma versão ruim e é certamente jogável, mas a do Master System se saiu melhor.
Space Harrier foi lançado nos arcades em 1985. O jogo tinha gráficos ridiculamente incríveis para a época. Você controla um super humano chamado Harrier, que pode voar, e tem que sair destruindo os inimigos pela tela e desviando de obstáculos.
Essencialmente, ele é um jogo extremamente simples, mas tem uma ótima trilha sonora, é divertido e os gráficos, com seus efeitos de zoom, são realmente impressionantes pra época.
O jogo também tem algumas vozes digitalizadas, e certamente, a mais conhecida é o famoso “Ooohhh” quando você é atingido.
Quatro anos depois, em 1989, o jogo ganhou uma versão para o Nintendinho no Japão, mas dessa vez ele não foi feito pela Sunsoft, e sim pela Takara.
Embora o game se mova de maneira mais suave que a versão para Master System, o Harrier se mexe bem mais devagar e os objetos nos cenários piscam bastante, além de que eles também são muito menores que na versão do Master System e o jogo não tem nenhuma das vozes.
Os inimigos e seus padrões são baseados na versão do Master System, contando com um chefe final extra dessa versão também. Apesar dos defeitos, é uma boa versão, mas particularmente, a versão do Master System feita pela própria SEGA também se saiu melhor.
Não é curioso pensar que esses jogos de franquias da SEGA foram lançados quando ela ainda fazia seus próprios consoles?
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